Instituto de Pesquisas Econômicas e Sociais

Diminuindo riscos, gerando certezas!



CVC TURISMO

Quando a CVC entrou no mercado turístico, o setor era apenas uma promessa no Brasil, mas hoje já é uma realidade. O turismo é a quinta atividade que mais gera renda e divisas para o país, além de proporcionar empregos nas diversas áreas que compõem o setor. Maior operadora da América Latina e décima colocada no ranking mundial, a CVC inaugurou uma nova era no turismo nacional. Guilherme Paulus, fundador da empresa, percebeu uma grande oportunidade a ser explorada: democratizar o acesso às viagens para brasileiros de todas as classes sociais. Nascia o conceito de turismo de massa no Brasil. Sempre atenta aos anseios do seu público, a operadora lançou tendências e ampliou sua gama de produtos e serviços turísticos, a ponto de ser hoje a companhia de viagens líder na preferência dos consumidores brasileiros. Seu leque de opções é enorme. Tudo parcelado em até dez vezes. Em muitos casos, sem juros. Cabe ao cliente escolher como quer viajar, para onde e por quanto tempo.

Ao longo de sua trajetória, a CVC Turismo vem construindo uma história muito rica e é reconhecida nacional e internacionalmente por seu trabalho sério e eficiente. O grande responsável para que a empresa chegasse a esse patamar foi o espírito empreendedor de Guilherme Paulus. Seu primeiro emprego foi na área de informática. Na época, o governo estava contratando recém-formados da IBM para trabalhar em uma pesquisa, no estado de São Paulo. Guilherme foi aprovado e quando terminou a pesquisa decidiu viajar para Europa com o dinheiro que tinha ganhado pelo trabalho. Foram suas primeiras férias. Sua história no ramo do turismo começou a se desenhar em 1971, quando largou a área de informática para trabalhar como agente de viagens da tradicional Casa Faro Turismo.

Em 1972, Guilherme Paulus tinha 23 anos e apanhou a oportunidade que tinha à frente com as duas mãos. Num cruzeiro, conheceu o deputado Carlos Vicente Cerchiari, que o convidou para montar uma agência de viagens em Santo André (SP). Era um sonho de Paulus. Durante o tempo que esteve envolvido com o turismo já tinha percebido que existia uma carência enorme no setor: o turismo interno era um mito. O convite era a sua grande chance de explorar esse filão. Nasceu no dia 28 de maio de 1972, a agência de turismo CVC, da associação de Guilherme Paulus e de Carlos Vicente Cerchiari. A empresa foi batizada com as iniciais do nome do político, que venderia sua parte na sociedade quatro anos mais tarde. Em 1976, desfez-se definitivamente a sociedade e a CVC passou a ser administrada apenas por Guilherme Paulus e por sua esposa, Luiza Paulus.

Os primeiros resultados positivos não vieram logo no começo. Quando a sociedade foi desfeita, logo em seguida foi criado o depósito compulsório, que determinava um depósito de US$ 1 mil dólares para quem viajasse para o exterior. Resultado: as viagens internacionais praticamente zeraram e o turismo interno quase não existia ainda. Essa foi primeira grande dificuldade enfrentada por Paulus. A CVC, então com quatro funcionários, entendeu que para consolidar sua atuação junto ao público consumidor seria fundamental inovar. Tanto que foi a primeira companhia a fretar aviões, a oferecer o parcelamento de viagens e a desenvolver produtos turísticos que cabiam no bolso do cidadão.

A CVC começou então a trabalhar com o turismo rodoviário nacional. Descobriu um nicho de mercado que estava concentrado no ABC paulista com as fábricas da Ford, Volkswagen e Mercedes-Benz. Em 1978, deu início à organização de grupos de viagem, atendendo principalmente aos grêmios de funcionários das indústrias da região. A CVC atuava fazendo promoções junto ao departamento de recursos humanos das empresas ou diretamente com os funcionários.

Em 1981 a CVC já contava com uma carteira de clientes formada por mais de 300 grêmios e associações no Brasil para o turismo rodoviário. O crescimento dos negócios abriu as portas para estabelecer boas oportunidades com as companhias aéreas, hotéis e outros estabelecimentos turísticos. Em 1989, a CVC comprou 100 mil passagens aéreas da Vasp. Esse volume representava 50% de todo o movimento mensal da companhia aérea. O negócio foi fechado pela metade do valor. O empreendedorismo da operadora foi noticiado até pela imprensa internacional.

Em 1992 a CVC começou a fretar aviões para uso exclusivo de seus passageiros. As primeiras viagens foram para Maceió, Natal, Porto Seguro, Serra Gaúcha e para a Pousada do Rio Quente em Boeings 737-500 ou 737-300. No ano de 1997 começou a vender pacotes para a Europa e Ásia. No ano seguinte a CVC já contava com lojas em São Paulo, Santos, Guarulhos, Osasco, Campinas, Mogi das Cruzes, São José dos Campos, Ribeirão Preto, Porto Alegre, Belo Horizonte, Londrina, Florianópolis, Curitiba e Rio de Janeiro.

O perfil dos clientes da CVC mudou ao longo dos anos. A empresa conquistou os consumidores da classe média em 2000, quando a desvalorização do real quebrou importantes concorrentes. A alta do dólar foi fatal para duas das maiores operadoras brasileiras, a Soletur e a Stella Barros. Ambas se dependiam das viagens internacionais, que de uma hora para outra se tornaram caras demais para a classe média brasileira. Diferentemente delas, a CVC atravessou a má fase com êxito, graças ao turismo doméstico, sua principal aposta até hoje. Na época da crise cambial o turismo rodoviário respondia por 50% de suas vendas, os pacotes aéreos nacionais ficavam com 30% e os 20% restantes eram de viagens internacionais.

Na estratégia traçada por Paulus para conquistar o cliente da classe média, a venda de pacotes de turismo deve ser tão facilitada quanto à de eletrodomésticos. Metade das suas lojas fica em shopping centers, para fisgar o consumidor no momento em que está fazendo compras ou simplesmente passeando. O grande desafio da CVC é saber quais os sonhos desse turista e fazer de tudo para serem realizados. Fazer a viagem caber no orçamento é um deles; daí a facilitação no pagamento oferecida pela empresa. Atualmente, as viagens mais econômicas, como excursões rodoviárias para Foz do Iguaçu ou para o Rio de Janeiro, correspondem a 17% do movimento – há uma década, elas respondiam por 60% das vendas. Mas a CVC ainda acredita que muitos não sabem que têm condições de bancar um pacote turístico. E desmistificar essa idéia é mais um dos planos da empresa.

O brasileiro se tornou um turista mais consciente e exigente. Para que possam planejar suas viagens, a CVC trabalha com uma tabela com mais de 12 meses de antecedência, que permite ao turista preparar de forma antecipada o roteiro desejado entre os 80 diferentes destinos que a empresa oferece por meio de 770 produtos nacionais e internacionais. O segredo, em qualquer negócio, é estar atento a tendências e novidades. É neste âmbito, de antecipar-se ao desejo de seu público, permitir o acesso ao turismo, desenvolver regiões turísticas, gerar empregos e crescer junto com esta indústria, que a CVC se fortalece e reforça sua importância no dia-a-dia da economia brasileira e magnitude no setor de turismo.

A operadora tem feito grandes investimentos principalmente no segmento de cruzeiros. O turista brasileiro descobriu o prazer de navegar e as companhias de cruzeiros internacionais têm explorado fortemente nossa costa nos últimos anos. Além do segmento de cruzeiros, está ampliando seu portifólio de destinos de ecoturismo e assumindo a operação de turismo da Parada Gay em São Paulo.

Considerado um dos maiores empresários do ramo de turismo, Guilherme Paulus está à frente do Conselho de Administração do Grupo CVC. Tem sob sua gestão a Holding CVC, que compreende as empresas CVC Operadora de Viagens, CVC Marítima, GJP Administradora de Hotéis e CVC Companhia Aérea/Webjet.

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